sábado, 9 de novembro de 2019

Antonio Augusto Ferreira (Cadeira 1)

ANTONIO AUGUSTO FERREIRA


Antonio Augusto Brum Ferreira nasceu em São Sepé, em 1935. Mudou-se na infância para a cidade de Passo Fundo, onde viveu até 1953, quando passou a residir em Porto Alegre. Através de concursos públicos, foi escrivão em Sananduva, Pelotas e Passo Fundo, antes de ser transferido, em 1973, para o Oficio do Registro de Imóveis de Santa Maria, onde viveu, por opção, até vir a falecer em 17 de março de 2008.


O talento poético e o gosto inato pela cultura sul-rio-grandense levaram-no, na década de 1950, a publicar poemas sob o pseudônimo de "Tocaio Ferreira", em jornais como A Hora e Correio do Povo.
Casou-se com Letícia Raimundi Ferreira e teve quatro filhos: Mauro, Vânia, Telmo e Sílvia, e sete netos.


Era bacharel em Direito pela UPF. Foi detentor da Cadeira Nº 1 da Academia Santa-Mariense de Letras, da Cadeira Nº 28 da Academia Rio-Grandense de Letras. Foi sócio da Casa do Poeta de Santa Maria e da Estância da Poesia Crioula.


É autor de quatro livros de poesia: “Sol de Maio” (3ªed. -  POA : Renascença, 2007); “Alma de Poço” (2ª ed. - Santa maria : Pallotti, 2006.); Coisas do Campo e Coisas da Vida (ambas editadas em Santa Maria : Pallotti. 2005); e é autor do livro em prosa “Tio Bonifa e Seu Cachorro Piraju” (2ª ed. – Santa Mria  : Pallotti, 2003).

 Iniciou-se no movimento musical nativista em 1980, quando composições com letras suas e músicas de Éwerton Ferreira, conquistaram: a Calhandra de Ouro da 10ª Califómia da Canção Nativa de Uruguaiana, com a composição "Veterano", e a classificação, para o disco, de "Entardecer" e "Pago perdido". A partir daí foram muitas as letras de sua autoria premiadas nos festivais, sempre ao lado de excelentes músicos e intérpretes.

Um acervo de composições com letra de Antônio Augusto encontra-se em dois CDs de produção independente. O CD intitulado "A viagem do balde" traz uma seleção de poemas seus, interpretados por diversos declamadores convidados, com destaque para a participação de Delcy José de Oliveira.

Levados por intérpretes a concursos de poesia e declamação, vários outros poemas seus conquistaram premiações, casos de "Sonho Criador", "Retrato", "Meu Pai e Eu" e "O combate de Rio Negro".


O poeta  teve a graça de receber, em vida, diversas horarias:
- Mérito Literário concedido pela 4ª Sesmaria da Poesia Gaúcha de Osório, em 1999.
- Mérito Literário atribuído pela Associação Santa-Mariense de Letras, em 2001.
- No ano de 2002, recebeu o Troféu Negrinho do Pastoreio da Poesia Campeira,   outorgado pela Associação Gaúcha dos Municípios, em convênio com a Secretaria de Cultura do Estado e com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
- Medalha Glaucus Saraiva, concedida pela Casa do Poeta de Porto Alegre, em junho de 2002.
- Comenda Cultural Prado Veppo, conferida pela Câmara de Vereadores de Santa Maria, em agosto de 2002.
- Patrono da 30ª Feira do Livro de Santa Maria, em maio de 2003.
  - Em 2013, foi homenageado, in memoriam, no 57º Rodeio de Poetas, com a Comenda da Medalha Vargas Neto.

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